Espanta ver como a mídia brasileira claudica pela expressão de seus comunicadores, de rádio e televisão, de modo geral, quando pronunciam palavras estrangeiras! Mesmo estando lá, transmitem pronunciando nomes de corredores de fórmula um, por exemplo, repetidamente errado. E nós que recebemos a comunicação sujeitamo-nos a repetir erroneamente e tome círculo vicioso, numa corrente que não leva para frente mas, sim, esculhamba com essas palavras e a quem ocorrer falar o certo parecerá aos outros estar equivocado. O crédito do certo, é evidente, fica para o que vem da mídia, pressuposto de competência...
E espanta, mesmo, como pode com tantos recursos financeiros não buscarem a orientação de uma consultoria, o que evitaria a exposição ao ridículo dos pobres comunicadores quando ouvidos pelos naturais daqueles idiomas, ou, por um de nós que tenha tido acesso a pronúncia correta... Chega a ser irresponsável permitir a disseminação desses erros de pronúncia. O povo acata e repete o que ouve da mídia...
Para aqueles que usam essas palavras em consequência da atividade profissional, a falha é muito grave, sem dúvida, porque forçam o erro no povo!
Reparem: não há meios de falarem certo o nome do
Michael Schumacher. Puxa vida, estão por lá e não prestam atenção ao ouvir? Um pouco de humildade poderia ajudar a procurar aprender. Perguntem.Estudem. Tomem umas aulas básicas da pronúncia do idioma que vai ter que "enfrentar"! Não precisa chegar até o "proficiency"...
Agora tem o nome do corredor alemão
Vetel. Também falam erradamente por desconhecimento do mínimo do mínimo básico da fonética alemã!
Confira como é o certo:
http://www.forvo.com/word/sebastian_vettel/
http://www.forvo.com/word/michael_schumacher#de
Se é profissional deveria ter uma atitude profissional perante isso. Os ouvintes não têm obrigação e nem culpa se não falam o certo. A fonte de informação é que não passa-lhe o certo. Ao contrário. Disseminam o errado! Uma situação que poderia ser corrigida...
Parece que erram menos no inglês que nos é mais chegado. Mas a "preguiça" de conferir leva a muitos disparates. Por não conhecerem, talvez, o mínimo de que na fonética inglesa não cabe ficar "chutando" através de analogia com outras palavras que aparentam semelhança de pronúncia sem saber que não há precisão de regras de pronúncia, confiam na dedução por analogia e, daí, sai cada uma!... Não é que resolveram pronunciar
country com o "ou" soando "au" como em "count", "counter", "counsel", "council" e"county"(reparem que não tem o r!). Daí, inadvertidamente, concluiram que pronuncia-se "cAUntri" quando o certo é pronunciar "cAntry"... Se essa pronúncia foi propagada errada, de quem é a culpa? ( Quem ouve da nossa mídia registra essa pronúncia errada!)
Há exceções!!! Mas, é feio que, no geral, nos rodeios e programas de músicas
"cAUntri"(!), onde estão profissionalmente e permanentemente, ainda não tenham aprendido a não falar assim...
Constate as pronúncias que por aqui se ouvem das palavras abaixo. Verá que da maneira como são "propagadas" incentivam esse tipo de confusão...
Tucson, waffle, yorkshire, new hampshire, Levi's, colonel,
mayor, que, como muitas outras, nos dicionários surpreendem por serem diferentes da forma que se usa entre nós pronunciá-las!... Sem falar de palavras de outros idiomas... Podem verificar...
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